Compacto acerta mecânica e moderniza o visual de mais de duas décadas.

Desde o lançamento no Brasil, em 1984, o Uno é praticamente o mesmo. Nessas mais de duas décadas, o compacto de entrada da Fiat recebeu apenas pequenas alterações, mas manteve sempre a essência de carro racional, que fez dele por muito tempo o zero quilômetro mais barato do país e até hoje um dos modelos mais vendidos no mercado nacional.

No entanto, a própria fabricante se questionou: Por que tudo que é honesto tem que ser caro? A resposta a indagação é a nova geração do Uno, compacto que exigiu três anos de desenvolvimento para chegar à fórmula de um modelo barato, com certo apelo emocional e o estilo “quadradão” da versão anterior.
 A evolução foi tão expressiva que obrigou a fabricante a colocar a nova geração em uma categoria superior e manter na linha de produção o Mille, que já havia perdido o nome Uno, em 2008, para se diferenciar do irmão maior que estava por vir. Por enquanto, o novo compacto será vendido apenas na configuração quatro portas. O modelo mais barato chega em junho a partir de R$ 25.550.
















No desenho do novo Uno, a régua foi substituida pelo compasso, o que deixou todos os cantos da carroceria mais arredondados. Apesar das linhas mais curvas, a identidade visual do modelo foi mantida nos detalhes. O formato quadrado está presente na caixa dos faróis de neblina, nas rodas de liga-leve, no contorno do nome do carro, dentro dos faróis e lanternas e na dianteira do carro com os três ‘quadradinhos’ que, de acordo com os designers responsáveis pelo projeto, simbolizam toda a proposta do novo modelo.
Para os que não se contentam apenas com uma carroceria diferente, há seis kits de personalização com temas que incluem adesivos, revestimento na área do quadro de instrumentos e novos desenhos no tecido dos assentos. Todas as opções são de bom gosto e dão um ar de requinte na cabine. O revestimento do interior é quase 100% em plástico, mas o destaque está na forma, na mescla de tons e na textura das peças.O painel é oval, com grafismo moderno, indicador de temperatura e combustível digital e contorno cromado no velocímetro, características que lembram o compacto premium Fiat 500. Os comandos de acionamento do vidro também são semelhantes ao do carrinho, as saídas de ar arredondadas parecem como as do Dobló e o console de teto (disponível de série apenas na versão topo de linha) é emprestado do Idea. A saída escolhida pela Fiat para dar mais sofisticação ao Uno é inteligente, pois apesar de unir as formas de outros modelos da marca, o conjunto ficou harmonioso e não pesou no preço do carro de entrada. O espaço interno e a posição de dirigir, que sempre foram elogiados, estão melhores. O entreeixos de 2,37 metros é o menor entre os concorrentes, no entanto os bancos foram reposicionados para oferecer mais conforto para as pernas. Se a área não for suficiente, o assesnto do motorista pode correr mais 2 cm para trás. Basta retirar uma peça plástica do trilho que limita a distância do banco.

Os motores também mudam. As versões 1.0 e 1.4 Fire receberam alterações mecânicas e agora são diferenciadas do restante da linha pela sigla EVO. Eles estarão disponíveis apenas para o novo Uno, mas devem passar a equipar os próximos lançamentos da marca.
O motor menor teve as bielas alongadas, adotou pistões mais leves, que reduziram o atrito, e ficou 11 cavalos mais potente. Os 75 cv (álcool) fazem diferença nas acelerações e retomadas de velocidade. O carro é ‘espertinho’ e responde bem as pisadas no acelerador. Já o 1.4 é mais amarrado, apesar de seus 88 cv e 12,5 kgfm de torque, ambos com álcool.
Em baixa velocidade, o desempenho é muito próximo ao do 1.0. Mesmo assim é a melhor opção para quem não dispensa o uso do ar-condicionado. A Fiat Powertrain (FPT), que assina os motores, afirma que o consumo de combustível no propulsor maior foi reduzido em até 5%. Os dados de medição da fabricante apontam a média de 10,3 km/l com álcool no uso urbano

UNO !!!!
fonte G 1 


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